O amor se cultiva com pequenas coisas. Uma mensagem de “bom dia” ou de “boa noite”. Um carinho no cabelo ou beijo na testa. Um cheiro no cangote quando você menos esperava. A troca de olhares. Saber o que o outro está pensando como se lesse o balãozinho bem acima da sua cabeça. Não aumentar o tom de voz. Se aumentar, diminuir. Evitar grosserias. E palavrões.
Dormir abraçado com barulho de chuva. Dividir o cobertor. Ou o mesmo travesseiro. Dar colo e fazer dormir. Dar o colo para enxugar as lágrimas. Escutar o desabafo do outro. Escutar e escutar. Sempre escutar. Dizer o que pensa com cautela. Não deixar de dizer o que pensa. Não sentir medo. E mais uma vez, ouvir o outro. E assim, continuar.
Lembrar de levar o casaco. Emprestar o guarda-chuva. Abraçar e correr junto na tempestade. Vale para tempestades que acontecem na vida também. Abraçar os problemas. E as soluções. Não levantar a placa de “eu avisei”. Entender os erros. Ensinar a não cometer os mesmos erros. E assim, prosseguir.
Ceder. Deixar o passado de lado e ceder. Viver o presente. Rir muito junto. Lembrar sempre das piadas bobas que fazem o outro sorrir. Conta-las quantas vezes for preciso. Não medir esforços para abrir um sorriso. Parar com os joguinhos. Entender que eles não levam a nada. Dar prioridade a sinceridade. Gostar sem medo. Poder se mostrar inseguro. E assim, prosseguir. Juntos. O Amor se cultiva com pequenas coisas. Ele é realmente muito simples: você só precisa regar.
Extraído na íntegra do blog Chata de Galocha.